segunda-feira, 29 de maio de 2017

Dimensões Internas e Externas da Variação Linguística

        

       Esta divisão se dedica a apresentar exemplos e resultados que investigam fenômenos variáveis do PB nos diversos níveis gramaticais. A dimensão interna visa as variáveis formas de pronunciação, comunicação e fala por diferentes regiões do Brasil.
       Para falar sobre a dimensão interna da variação linguística retornaremos sobre variável linguística e variantes. Na variável ‘expressão da primeira pessoa do plural’, temos no português do Brasil duas variantes: os pronomes nós e a gente. Essas variantes são alternativas de se dizer a mesma coisa, ou seja, oferecem a mesma informação referencial. As duas formas estão disponíveis no sistema pronominal do português do Brasil e são largamente usadas em nossa sociedade. Alguns falantes podem usar as duas, marcando-as estilisticamente; outros podem usar apenas a mais antiga (nós) por causa de alguma restrição social, como faixa etária, por exemplo, mas todos os falantes têm a habilidade de interpretar as duas formas e entender o significado da escolha de uma forma em vez de outra.
         O caráter heterogêneo do sistema linguístico é produto, portanto, de duas ou mais formas em variação – duas ou mais variantes – que se alternam de acordo com condicionadores internos (linguísticos) e externos (extralinguísticos) que motivam ou restringem a variação. Como já dissemos anteriormente, não se trata de um caos linguístico. Há regras que regem a variação.

tratamos da variação nos diferentes níveis linguísticos:
→Variação lexical;
→Variação fonológica;
→Variação morfofonológica, morfológica e morfossintática;
→Variação sintática;
→Variação e discurso.

A dimensão externa trata-se muito da variação regional, variação social, variação estilística, não quer dizer que elas ocorrem separadamente e nem que sejam independentes da dimensão interna. O que ocorre é uma combinação dos fatores que condicionam a forma como falamos. Na externa se estuda os fatores extralinguísticos, aqueles que se encontram fora da estrutura da língua.  
Para a Sociolinguística, esses fatores são tão importantes quanto os linguísticos.


Variação regional ou diatópica, é a variação diatópica, também conhecida por regional ou, ainda, geográfica, a responsável por podermos identificar, às vezes com bastante precisão, a origem de uma pessoa através do modo como ela fala.
É possível saber quando um falante é gaúcho, mineiro ou de um dos estados do Nordeste, por exemplo.
Charge: O gaúcho e o mineiro


Variação social ou diastrática, da mesma forma que a fala pode carregar marcas de diferentes regiões, também pode refletir diferentes características sociais dos falantes. A essa propriedade dá-se o nome de variação social. Os principais fatores sociais que condicionam a variação linguística são o grau de escolaridade, o nível socioeconômico, o sexo/gênero, a faixa etária e mesmo a profissão dos falantes.

Charge do caipira Chico Bento com o Zé Lelé.

Variação estilística ou diafásica, um mesmo falante pode usar diferentes formas linguísticas, dependendo da situação em que se encontra. Basta pensarmos que a maneira como falamos em casa, com nossa família, não é a mesma como falamos esses fatores sociais serão retomados na Unidade C, quando tratarmos dos problemas empíricos para uma Teoria da Mudança Linguística. Sociolinguística 82 em nosso emprego, com o chefe. O que está em jogo aí são os diferentes “papéis sociais” que as pessoas desempenham nas interações que se estabelecem em diferentes “domínios sociais”: na escola, na igreja, no trabalho, em casa, com os amigos etc.

João em duas situações diferentes com linguagens diferentes

Variação na fala e na escrita ou diamésica, a palavra diamésica se relaciona etimologicamente à ideia de vá- rios meios; no contexto da Sociolinguística, os meios ou códigos a que nos referimos são a fala e a escrita.







Preconceito Linguístico ou Social?




Quando se fala em preconceito linguístico vem logo à cabeça que seja aquele que acontece pelas diferenças linguísticas que existem dentro de um mesmo idioma, mas eis que surge uma dúvida: É preconceito linguístico ou social?

De acordo com o escritor e linguista brasileiro Marcos Bagno, o preconceito linguístico não existe, e sim um preconceito social, e analisando os fatos, podemos observar que essa afirmação tem muito fundamento. Pois nota-se que temos uma ideologia que exclui quem não fala de acordo com o português padrão do país, no entanto, isso só se aplica aos menos favorecidos.
Podemos verificar essa alegação de Bagno ao enxergar que as regras do português padrão não se aplicam a todos, e o que é visto como “erro” não é absoluto nem estático, pois varia de quem e como utiliza. Geralmente a classe mais alta que aponta os “erros” das classes menos favorecidas. Um exemplo disso foi o ex-presidente Lula, que ao se candidatar a presidência do país, uma das principais acusações que seus adversários faziam era que um operário sem curso superior, que não sabe falar, não saberia dirigir um país. E mesmo depois que conseguiu ser eleito esses tipos de acusações não acabaram.

Charge que demonstra o preconceito abordado acima. 

   
      Precisamos combater o preconceito linguístico por mais que seja algo be complicado. Combatendo  a discriminação, ou seja, quando esse preconceito deixa de ser apenas uma atitude ou um modo de pensar das pessoas e se transforma em práticas sociais, com coerções e segregações da sociedade. O primeiro passo é reconhecer que ele existe e conhecer os modos como ele se manifesta concretamente como atitudes e práticas sociais, denunciar isso e criar modos de combatê-lo.













Um breve resumo: A língua de Eulália.


A língua de Eulália -  Marcos Bagno


Tudo o que está no livro surpreende a várias pessoas que só viam na língua portuguesa uma forma de falar, ou seja, a forma do português padrão, forma acadêmica. Vemos que todos os "erros" de português nele mostrado sempre foram vistos com preconceito, principalmente por alguns gramáticos.

A professora Irene, personagem principal do livro, recebe em sua casa nas férias de julho, sua sobrinha Vera e duas amigas dela da faculdade Emília e Silvia. As meninas acham engraçado o modo de falar de Eulália, amiga de Irene, que usa termos como: véio, trabáio, cuié, broco, grobo, entre outras.

Irene começa a mostrar as meninas que cada cultura tem seu jeito próprio de falar, modos herdados de antepassados, ou mesmo dificuldade no órgão da língua ao pronunciar certas palavras. Algumas delas consideradas erradas por alguns gramáticos têm sua origem em outras línguas, como o latim e no caso da região nordeste do Brasil a influência dos franceses e holandeses que tentaram uma colonização em séculos passados.

Os preconceitos citados no livro, como racial, religioso, sexual e etc., também são ligados ao uso da fala. No Brasil, as pessoas não dão valor as nossas raízes, a nossa cultura, só valorizam o que vem do primeiro mundo.

A charge ilustra perfeitamente o preconceito tratado no livro


À medida que vai avançando na leitura do livro, vamos nos considerando até patéticos por até agora só vermos a forma correta e impecável de falar o PP (Português Padrão), aquele usado pelos acadêmicos. Mas vamos descobrindo que até em países de primeiro mundo, como nos estados unidos, os negros tem um modo de falar diferente dos brancos, e aí entra o preconceito; são negros e por isso falam errado.

O livro de Marcos Bagno nos traz de maneira inteligente e capciosa questões envolvendo a nossa língua, mostrando de forma envolvente que o que era considerado como “erro” falado por “gente ignorante” nada mais é que heranças antigas, vestígios de outros tempos e para toda essa variação que existe no português há uma explicação que tem amparo em outras línguas, o autor faz uso de inúmeros exemplos, cabendo falar que toda língua varia e isso acontece por ela ser viva e estar em constante mudança seguindo o seu curso natural. Desmistifica toda a questão de diferenças entre o Português Padrão e o Não-Padrão apontando que ambos tem mais semelhanças do que se imagina.
Vera, Silvia e Emília voltam para casa com uma visão muito mais ampla sobre a nossa língua, deixando de lado os preconceitos linguísticos. Marcos não mostra neste livro qualquer aversão ao PP (português padrão), ele precisa sim ser aprendido para que seja usado quando for  necessário adequar a sua forma de se comunicar, mas não deve ser sobreposto e nem tido como uma unidade linguística do Brasil.





domingo, 28 de maio de 2017

Contribuições da Sociolinguística para o ensino de Língua Portuguesa


Não podemos falar em ensino sem fazermos referência aos PCN. E para contextualizar o que o que irá ser dito sobre Sociolinguística e ensino, reportemo-nos inicialmente aos PCN de Língua Portuguesa: A língua portuguesa, no Brasil, possui muitas variedades dialetais. Identifcam-se geográfca e socialmente as pessoas pela forma como falam. Mas há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuído aos diferentes modos de falar: é muito comum se considerarem as variedades linguísticas de menor prestígio como inferiores ou erradas. (BRASIL, 1997, p. 26)
Os PCNs abordam a questão das variedades dialetais e  destacam o problema do preconceito linguístico ocorridos do valor social atribuído às formas variantes da língua; As reações de preconceito se manifestam, quase sempre, naquelas pessoas que se situam nos pontos mais altos na pirâmide social, e  que dominam a variedade padrão da língua.
Podendo ser identifcado em comentários do tipo:
“fulano fala errado”, “fulano não sabe falar direito”, “a fala de fulano é feia”... A fala (ou escrita) é julgada em função do status social dos indivíduos que a utilizam, e não pelas características linguísticas em si. É nessa direção que o documento propõe:
“O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo
de educação para o respeito à diferença” (BRASIL, 1997, p. 26).
A norma culta, que é a variedade de maior prestígio social, deve ter lugar garantido na escola, no entanto como já foi dito anteriormente não deve ser a única privilegiada no processo de conhecimento linguístico proporcionado ao aluno. Visto que a língua é heterogênea, e está sujeita
a variações e mudanças.

Contribuições no nível conceitual
Para entendermos melhor a contribuição da disciplina de sociolinguística para o ensino foi feito um pequeno resumo de seus postulados teóricos.

                         REJEITA
           POSTULA
• a noção de língua como um sistema homogêneo.
• que o sistema linguístico é heterogêneo e a variação
é uma propriedade regular e inerente ao sistema.
• a relação estabelecida por Saussure entre estrutura
e sincronia de um lado e história evolutiva e diacronia de outro
• a aproximação da sincronia e da diacronia igualmente às noções de estrutura e funcionamento da
língu a.
• a noção de comunidade de fala homogênea e a
existência de um falante-ouvinte ideal.

• a existência de comunidades de fala heterogêneas
e de falantes-ouvintes reais que nunca se expressam
da mesma maneira em diferentes situações comunicativas
• a noção de norma padrão imposta pelas gramáticas normativas – de caráter prescritivo.

• a noção de norma(s) derivada(s) do uso efetivo da
língua – de caráter descritivo.


       Mas qual a importância de o professor de língua portuguesa conhecer os postulados teóricos da Sociolinguística?  pelo que pudemos notar em nossa rápida passagem pelos PCN, É preciso ter um embasamento teórico acerca da linguagem em seu funcionamento social para poder atuar, de forma competente, na formação contínua do aluno-cidadão.
     O professor precisa estar ciente desses postulados para assim saber proporcionar condições para que o aluno saiba refletir sobre os fenômenos da linguagem e suas variedades. Por isso o educador deve está munido de um saber cientifico e domínio conceitual. Esse embasamento teórico é o  mínimo que se espera do professor de língua portuguesa nos dias atuais. 

                               Contribuições na prática do professor


   Com relação à prática, é importante que o professor conheça os conceitos sociolinguísticos básicos para poder aplicá-los na compreensão das diferentes situações de variação/mudança linguística que permeiam o dia a dia dos falantes. Do ponto de vista prático, apontamos algumas ações que não devem ficar de fora da agenda do professor de língua portuguesa: 
Devendo  trabalhar com os alunos a realidade sociolinguística  brasileira, e juntos professor-aluno;
  • Identificar fenômenos de variação linguística, em diferentes níveis presentes na sua comunidade.
  • Entender o funcionamento desses fenômenos variáveis.
  • Posicionar-se criticamente frente a situações de preconceito linguístico.
    Nessa direção uma das primeiras tarefas do professor seria reconhecer a realidade sociolinguística da sala de aula e da comunidade onde está atuando, observando, por exemplo, se há mescla de dialetos evidente entre os alunos, seja dialetos regionais (rural/urbano; nortista/sulista, por exemplo), seja sociais (maior ou menor domínio da norma culta em decorrência de fatores sociais como o nível socioeconômico da família, por exemplo).
      É importante trabalhar explicitamente com essa realidade da sala de aula, enfatizando a questão da heterogeneidade linguística, comparando as variedades e combatendo preconceitos entre os próprios alunos. Fazer da sala de aula um ‘laboratório de linguagem’ e atribuir aos alunos o papel de ‘investigadores linguísticos’ pode ser uma boa estratégia metodológica para que o ensino de gramática seja signifcativo e instigante. (GÖRSKI; COELHO, 2009).





Fonte: Sociolinguística / Izete Lehmkuhl Coelho ... [et al.]. – Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2010.


O que é Sociolinguística?

  Existe uma única forma de falar “certo”? Nesse caso, qual seria? Costumamos achar que “o outro” fala errado, com sotaque, cantando, esquisito. É bom que todos saibam que existe uma área do saber que estuda essas variações da língua com rigor científico. Trata-se da Sociolinguística.

  A Sociolinguística é uma das subáreas da Linguística e estuda a língua em uso no seio das comunidades de fala, voltando a atenção para um tipo de investigação que correlaciona aspectos linguísticos e sociais. Esta ciência se faz presente num espaço interdisciplinar, na fronteira entre língua e sociedade, focalizando precipuamente os empregos linguísticos concretos, em especial os de caráter heterogêneo.

 Sociolinguística é o ramo da linguística que estuda as relações entre língua e 
sociedade e dá ênfase ao caráter institucional das línguas.


  A Sociolinguística como ciência autônoma e interdisciplinar teve início em meados do século XX, embora haja vários linguistas que, muito antes dos anos 1960, já desenvolviam em seus trabalhos teorias de natureza claramente sociolinguística, como é o caso de Meillet [1866-1936], Bakhtin [1895-1975] e membros do Círculo Linguístico de Praga.

 Esses são pensadores que levavam em conta o contexto sociocultural e a comunidade de fala em suas pesquisas linguísticas, ou seja, não dissociavam o material da fala do produtor dessa fala, o falante – pelo contrário, consideravam relevante examinar as condições em que a fala era produzida.
Na sua infância, a pesquisa sociolinguística foi motivada pela constatação de que crianças oriundas de grupos linguísticos minoritários apresentavam desempenho escolar muito inferior ao das crianças provenientes de classe média e classe alta. Hoje podemos explicar essas diferenças com base no grau de letramento com que as crianças convivem em seu ambiente familiar. 
  Liderados por William Labov, os sociolinguistas pioneiros, nos Estados Unidos, desenvolveram intensivas análises contrastivas entre a variedade do inglês que era a língua materna dos alunos em questão e o chamado inglês padrão, falado e ensinado na escola. Nesses tempos em que se firmavam as raízes da Sociolinguística, essa ciência voltou-se prioritariamente para a descrição da variação e dos fenômenos em processo de mudança, inerentes à língua, expandindo-se depois para outras dimensões da linguagem humana.



Fonte: http://editoracontexto.com.br/manual-de-sociolinguistica.html

William Labov, quem foi?


          Em 4 de dezembro de 1927 nasce em Rutherford, nova Jersey (EUA) William Labov, estudou em Harvard (1948) e trabalhou como um químico industrial (1949-61) antes de recorrer a linguistica. Considerado o fundador variacionista da sociolinguística.  Criou muito da metodologia da sociolinguística e por isso é visto como original e influente nesse meio.  

     Empregado como professor no departamento de Linguística da Universidade da Pensilvânia, e prossegue na investigação sociolinguística, língua mudança, e dialetologia. Entre seus trabalhos incluem A Classe média hipercorreccin como fator de mudança linguística (1966) , em articulação com Yaeger e Steiner, um estudo quantitativo da fonética mudança (1972), entre outros.
Padrões Sociolinguísticos (Sociolinguistic patterns), 1972, de William Labov.

       A sua principal obra foi o livro Padrões sociolinguísticos (Sociolinguistic patterns, 1972), em que apresenta os principais princípios teóricos e a metodologia de trabalho empírico com a linguagem, em uma nova proposta e visão sobre a língua. Conforme mostraremos posteriormente com o post  sobre as variações e mudanças linguísticas, que a proposta de Labov veio como uma crítica aos modelos Saussure e Chomsky.





Fonte: Infobiografias.com


Sociolinguística: A Variação e Mudança Linguística




Ferdinand de Saussure há muito tempo manifestou que a língua é um ato social, já que unificava a comunidade que compartilhava o mesmo sistema linguístico. Então expôs que a língua era um ato coletivo, enquanto que a fala é individual.

Essa concepção de língua homogênea que Saussure e posteriormente Noam Chomsky demonstraram, mudou, com as concepções de William Labov que abordou a língua como sistema heterogêneo, pois de lá para cá, muitos fenômenos característicos às línguas do mundo foram estudados, como a Variação e Mudança Linguística. 

Ao longo do tempo as línguas mudam, mudanças semânticas, mórficas, fônicas, lexicais, léxico-semânticas, nota-se que essas alterações sempre pressupõem variação da língua, no entanto, as variações não implicam em mudanças.
 As mudanças linguísticas não ocorrem do dia para a noite, e para que elas ocorram é necessário passar por um processo de variação. Suas causas são de fatores individuais ou coletivos.

O termo VOCÊ sofreu um processo de simplificação fonética, passando de vossa mercê a vosmecêvocê e, por fim,cê. 

Já as variações linguísticas são os processos pelo quais duas formas podem ocorrer no mesmo contexto linguístico com o mesmo significado. Isso se explica pelo fato de uma mesma língua ter diferentes nuances, como o fato da língua portuguesa ser falada de diferentes maneiras mesmo estando no mesmo país, estado e até na mesma cidade. 

Por mais que falamos o mesmo idioma, as variações surgem devido as necessidades de comunicação que cada pessoa tem. Diante disso há diferentes tipos de variação que ocorrem na língua portuguesa:

Diafásicas ou Estilísticas  Ela se estabelecem em função do contexto de comunicação, ou seja, a ocasião é que determina a maneira como nos dirigimos ao nosso interlocutor, se deve ser formal ou informal.  
Diatópicas ou Regionais  São as variações ocorridas em razão das diferenças entre regiões (países, estados, cidades). 
Diastráticas ou Sociais→ São aquelas variações que ocorrem por meio  da convivência entre os grupos sociais. Como exemplo podemos citar a linguagem dos surfistas, da classe médica, entre outros.










Fonte: Sociolinguística / Izete Lehmkuhl Coelho ... [et al.]. – Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2010.




Dimensões Internas e Externas da Variação Linguística

                Esta divisão se dedica a apresentar exemplos e resultados que investigam fenômenos variáveis do PB nos diversos nívei...